Depois de surpreendente crescimento, as empresas brasileiras se veem diante de grandes desafios frente à crise.
Um dos setores mais afetados pela crise, a indústria brasileira desacelerou abruptamente; segundo o IBGE, a produção industrial teve uma queda de 5,2% em novembro ante o resultado de outubro. Corre à boca miúda que é esperado um rescimento não superior a 2% para a economia brasileira neste ano.
Ainda nessa linha nada otimista, as venda do comércio varejista recuaram cerca de 0,7%, gerando uma queda de aproximadamente 0,4% na receita.
Estes e outros indicadores similares têm causado efeitos negativos na economia, uma vez qeu diariamente ouvimos notícias de redução no número de empregos, demissões, queda na bolsa de valores e outros.
Ainda que tenhamos o próprio presidente Luís Inácio Lula da Silva como portavoz do otimismo, frente a um cenário como esse, muitos gestores e empresários podem se preocupar e lembrar que diante de uma crise como a já instalada a atenção precisa ser redobrada e decisões demandam sangue frio.
Controles e processos precisam ser melhorados e azeitados perfeitamente com o único objetivo de, em equilíbrio e harmonia, melhores resultados sejam gerados, pois estamos em um momento em que é preciso cortar custos, reduzir riscos e trabalhar fortemente para a prospecção e fidelização de clientes.
Assim, é essencial que os gestores atuem com responsabilidade, gerenciem de forma inteligente o caixa, adequem a estrutura empresarial às demandas, negociem de forma inteligente soluções com fornecedores, instituições financeiras e clientes e, especialmente, nunca entrem em desespero.
Adotar princípios da governança corporativa responsável é, mais do nunca, uma atitude sábia para se enfrentar as dificuldades que ainda devem se apresentar ao longo do início deste novo ano.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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